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Mostrando postagens de maio, 2015

Como o estudo de gêneros literários específicos da Bíblia produzem maior clareza na ministração de mensagens bíblicas?

 Primeiramente, gostaria de resumir o que vem a ser gêneros literários: Trata-se de uma categoria de composição literária. A classificação das obras literárias pode ser feita de acordo com critérios semânticos, sintáticos, fonológicos, formais, contextuais, etc. Além disso, podemos ressaltar que este pode ser apresentado em verso ou prosa. A narrativa é um estilo muito utilizado como gênero literário bíblico. O estudo do mesmo, para nós, nos trás grandes benefícios, pois produzem clareza na ministração de mensagens bíblicas, assim como estudos, etc. Com isso, fica-nos claro dizer que a narrativa é o gênero mais comum da Bíblia. Um terço de toda a Bíblia é composto de narrativas. Desta forma, estende-se por narrativa, em linhas gerais, trata-se de contar uma história real (ou fictícia). O fato narrado apresenta uma sequência de ações envolvendo personagens em determinado espaço e tempo. Vale ressaltar que, quanto às narrativas bíblicas, elas foram devidamente escritas para

Análise Exegética de Lucas 18.35; 19.10

Tivemos a oportunidade de fazer uma aproximação exegética parecida em Mc 10.35-52. O texto de Lucas apresenta outra delimitação e outro tema central. Lá, em Marcos, os discípulos de Jesus não conseguiam ver quais as prioridades do Reino. E no texto de Lucas, a cegueira os remete a quê? Para responder a esta pergunta, será necessária uma análise acurada, principalmente, no contexto onde as perícopes estão inseridas. Vemos em Lucas que Jesus tinha como alvo final ir à Jerusalém. E por que ele iria para lá? Poderíamos dizer que, assim como aquela caravana que passava (multidão) Lc 18.36, Jesus também estivesse indo para a festa da Páscoa. Porém, passaria antes em Jericó. E neste  ínterim  a caminho de Jerusalém ocorre dois eventos: 1.       No caminho que levava para a cidade de Jericó: Jesus é surpreendido por um cego que sabia quem ele era, pois se dirige a ele como Filho de Davi, diferentemente da multidão que o conhecia apenas como “o nazareno”. Pela sua fé o ce