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Características Ideais de uma Igreja



·         Estar presente e vive para desempenhar sua missão tríplice
·         Liderança própria (nativa)
·         Reprodução própria
·         Sustento próprio


A palavra igreja tem um significado muito amplo, o que vale apontar, como: edifício em que se realiza o culto cristão; a uma congregação de adoradores crentes; a um estabelecimento religioso; a determinado tipo de ordem eclesiástica; ao conjunto de todos os crentes em Cristo, e a um grupo local de discípulos cristãos associados num pacto com propósitos religiosos. Este último significado é o comumente encontrado no Novo Testamento.
Enfim, conforme o Novo Testamento, uma igreja cristã é um grupo de pessoas divinamente chamadas e separadas das trevas para a luz, batizadas sob profissão de sua fé em Cristo, unidas sob pacto para o culto e o serviço cristão, sob a suprema autoridade de Cristo, cuja a mensagem é sua única lei e regra de vida em todas as questões de fé e prática religiosa.
A Missão da Igreja se divide em três, sendo elas: Adoração (glorificação ao nome de Deus); Edificação (aperfeiçoamento, fortalecimento, crescimento dos salvos); e Evangelização (testemunho).
Assim, entendemos por adoração, a igreja sendo um precioso presente de Deus, e para Deus, na qual Ele se deleita em sua adoração. Adorar e glorificar a Deus em espírito e em verdade é uma missão da igreja. (Jo 3.23-24; At 13.13). Já edificação é uma missão qualitativa que a igreja tem para consigo mesma. O ensino visa atender às necessidades dos membros e, desta maneira, fortalecer e edificar a Igreja. (Ef 3.14-21; 4.11-16; Gl 4.19-20; Jo 17.15-23; 1 Pe 3.15; 2 Pe 3.18). E, por fim, evangelização é o anuncio do Evangelho e o seu poder, aumentando, assim o número de salvos (At 1.8; Mt 28.18-20; Lc 24.47). Ganhar almas é a maior missão da Igreja, apesar de não ser a única.
Por conseguinte, a missão da igreja é uma extensão, uma continuidade, da própria missão terrena realizada por Jesus Cristo. Tal continuidade dessa missão fica evidente em (Jo 17.18; 20.21): “Assim como tu me enviastes ao mundo, também eu vos enviei ao mundo [...] Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou; também eu vos envio a vós”.
Quanto a liderança própria (nativa), entendemos que, quando se levanta dentro da própria igreja um líder (nativo), é algo de suma importância, pois, desta forma, fica evidente o crescimento e fruto do árduo trabalho da igreja local. Esta pessoa é aquela à qual conhece bem as necessidades dos membros, suas histórias, seus erros e acertos, suas fraquezas e força; este, por também estar inserido, conhece os costumes e cultura desta comunidade.
Quando falamos em reprodução própria, podemos entender como o segmento ao que já fora realizado, a priori, pela igreja, o qual a torna forte e próspera, ao ponto de se reproduzir – plantando novas igrejas. Assim, o reino de Deus avança, tirando os que estão nas trevas para a luz de Cristo.
Já, no tocante ao sustento próprio, é notório que, com isso, devemos realizar o que Cristo, assim, nos comissionou a fazer, que é pregar o evangelho, fazendo discípulos. Contudo, tais discípulos farão novos discípulos, multiplicando-se. Desta forma, haverá o sustento para a obra de Deus, tanto espiritual como material. Com isso, notamos tal importância, pois se o mesmo ocorrer – sustento próprio – a igreja se auto manterá, e não dependerá, enfim, da igreja sede.


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