Introdução
Vivemos num mundo onde o
amor próprio e o individualismo estão em alta, enquanto que o segundo
mandamento mais importante, segundo Cristo, que é “amar ao próprio”, está em
queda constantemente.
Não são poucos os casos de
pais contra filhos, e vice-versa, esposa e esposos, irmãos e irmãs, parentes em
geral, onde há violência, desprezo e, por fim, morte. Conforme a própria bíblia
nos relata, dizendo que nos últimos dias seria assim.
Outro elemento assustador
é que tal “amor próprio”, ou podemos ressaltar como “culto ao homem”, “adoração
ao homem”, e, o pior de todos os casos, “o homem se tornando igual a Deus”, vem
crescendo no meio daqueles que se dizem “cristãos”.
Enfim, apontaremos neste
presente trabalho, elementos que apontam a temática pesquisada: O Cristão e o
amor próprio.
Por fim, as palavras de
Agostinho fazem todo o sentido, após pensarmos a respeito do amor próprio
humano, que diz: “Dois amores erigiram duas
cidades, Babilônia e Jerusalém: aquela é o amor de si até o desprezo de Deus;
esta, o amor de Deus até o desprezo de Si”.
Devemos, enfim, seguir o
exemplo de Jerusalém, não de Babilônia. Necessitamos, contudo, amar ao próximo
como a nós mesmos, assim como Cristo nos amou e se entregou por nós. Tarefa
nada fácil, mas eficaz e totalmente necessária, pois o maior de todos os dons é
o amor (I Co 13).
O Amor a Si e uma visão destorcida: Teologia da Fé
Inimigos de Deus, e de seus filhos, são muitos no decorrer
histórico, desde os Romanos até a sociedade atual, havendo muitos entre eles
amantes de si mesmos. Até, se possível for dizer, tais inimigos estão
implantados no seio da igreja. Muitas das vezes como membros, outras vezes como
os próprios líderes religiosos.
Tais líderes disseminam, dentro da igreja,
convicções erronias. Pregam teologias de achismo e de falsas interpretações. E,
para defender tal ponto de vista, abordaremos conceitos de Hank Hanegraaff (p.
13, 14), como contribuição do livro Cristianismo em Crise.
Neste livro, encontramos citações de teólogos
renomeados, tais como: Kenneth Copeland, Morris Cerullo, Benny Hinn, Frederick
K. C. Price e Kenneth E. Hagin.
Para vermos como corrompida está algumas igrejas
atuais, onde o amor ao próximo pouco é enfatizado, muito menos encontramos a
verdadeira adoração a Deus; para tal, citaremos, a priori, o que tais líderes e mestres da Fé pregam em cima dos
púlpitos dos EUA.
Começaremos com a frase de Kenneth Copeland, que nos
diz: “Satanás venceu Jesus na cruz”.
Um total absurdo e blasfêmia contra o poderio de
Cristo. Se tal afirmação fosse verdade, estaríamos perdidos, pois tal feito de
Jesus na cruz nos trouxe salvação. Afirmar tal coisa seria o mesmo de dizer que
iremos para o inferno, pois não há salvação, nem salvador.
É notório a que ponto o amor próprio foi capaz de
chegar, onde o homem pode blasfemar desta forma, sem medo ou remorso.
Outra citação terrível veio de Morris Cerullo, o
qual teve a audácia de dizer: “Você não
está olhando para Morris Cerullo – Você está olhando para Deus, está olhando
para Jesus”.
Para tal afirmação, esse mestre da Teologia da Fé,
usa de forma mal formulada o texto de Jesus, que se encontra em João, capítulo
10, versículos de 31 a 39 e o Salmo 82. Há, assim, erros hermenêuticos e
exegéticos tremendos – havendo um texto fora de seu contexto, sendo um grande
pretexto para heresias, como podemos ver aqui.
Não apenas ele se apega a interpretação errada e
equivocada destes textos Bíblicos, mas, juntamente com ele, também há outros,
como por exemplo, Benny Hinn, que disse certa vez em um de seus cultos: “Nunca, jamais em algum tempo, vá ao Senhor
e diga: ‘Se for da tua vontade...’ Não permita que essas palavras destruidoras da
fé saiam de sua boca”. Esquecendo-se, totalmente, que somos barro nas mãos
do oleiro. Desta forma, passagens de Paulo, que afirma: “sejam feita a Sua vontade, não a minha”, devem ser tiradas das
Bíblias destas pessoas que afirmam tal heresia.
Outra palavra herética veio dos lábios de Frederick
K. C. Price, ao qual afirmou que: “Deus
precisa receber permissão para trabalhar neste reino terrestre em favor do
homem... Sim! Você está no controle das coisas! Assim, se o homem detém o
controle, quem deixou de exercê-lo? Deus”.
Assim como os outros já citados anteriormente, este
também se esqueceu de versículos que têm o poder de anular tais palavras, tais
como os de Paulo, em Romanos 9:20, que nos diz: “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa
formada dirá ao que a formou: ‘Por que me fizeste assim?’”.
Em outra tradução diz: “Mas que é você, ó homem, para questionar a Deus? Acaso aquilo que é
formado pode dizer ao que o formou: ‘Por que me fizeste assim?’”.
Tais versículos citados deixam claro que é Deus quem
tem o controlo sobre nossas vidas, não nós mesmos.
E, assim, citaremos as palavras de Kenneth E. Hagin,
ao qual disse: “O homem foi criado em
termos de igualdade com Deus, e podia permanecer na presença dele sem qualquer
consciência de inferioridade”. Ele, também, esquece-se que somos filhos de
Deus por adoção, não por caráter, nem natureza divina. Voltaremos a falar mais
sobre isso mais a frente, no tópico sobre a Teologia da Fé.
Por conseguinte, constatamos inúmeras convergências
entre a ideia de Babilônia e Igreja, sendo esta em nada diferente da outra.
Infelizmente, muitos estão aceitando vãos doutrinas e se afastando da
verdadeira mensagem. Mas, como a própria palavra de Deus diz em II Timóteo,
capítulo 4, versículos 2 a 5:
Pregue a
palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija. Exorte
com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã
doutrina; ao contrário, sentindo coceiras nos ouvidos, juntarão mestres para si
mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles recusarão a dar ouvidos à
verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte
os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu
ministério.
Eu não me canso de ler e reler este versículo, pois
é realidade, não para a igreja na era apostólica, mas, também, para igreja
atual.
Devemos pregar a verdade bíblica que diz: Ame a Deus
sobre as coisas e ame ao próximo como a si mesmo.
Voltando, então, a falar sobre a Teologia da fé,
pudemos já entender, como o que fora antes nos apresentados, os EUA vêm se
contaminando com ideias totalmente hereges.
A priori, queremos ressaltar algumas definições básicas,
assim, falar sobre a expressão: “pequenos
deuses” (apoud: HANEGRAAFF, p. 119, 120), usadas com grande ênfase por esses teólogos. Mas
afinal? O que isso significa? Este terno, por assim dizer, já era usado desde a
igreja Oriental Ortodoxa, porém com o sentido um quanto diferente do que usados
pelos defensores da Teologia da Fé. Aqueles acreditavam que significava “ser
adotados” por Deus – no sentido verdadeiro da adoção; ou seja, antes mortos em
nossos delitos e pecados, fomos, então, regenerados por Cristo, recebemos fé e
nos arrependemos, fomos justificados (que é a adoção) e, cada dia mais e mais,
buscamos nos santificar até a vinda do Eterno Rei. Porém, a visão que os
mestres da Fé pregam é totalmente outra, a saber: “pequenos deuses” nos torna com a mesma natureza divina, mas
menores, não criaturas, mas, iguais a Deus – isso que se torna heresia, pois
sabemos que tal afirmativa, feita e defendida por eles, é totalmente equivocada
e, biblicamente falando, fora do contexto das sagradas escrituras, que afirmar
o contrário.
Tal afirmação, “pequenos
deuses”, remete-nos a lembrar da Babilônia, por exemplo, onde o rei
Nabucodonosor erguei aquela gigantesca estátua e requeri-o que todos o
adorasse.
O Rei
Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era sessenta côvados, e sua
largura de seis côvados; levantou-se no campo de Dura, na província de
Babilônia. Então o rei Nabucodonosor mandou reunir os princípios, os prefeitos,
os governantes, os conselheiros, os tesouros, os juízos, os capitães, e todos
os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da estátua do rei
Nabucodonosor tinha levantado. [...] E o arauto apregoava em alta voz:
Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: Quando ouvirdes o som da buzina. Da
flauta, da harpa, da buzina, da flauta, da harpa, da sambuca, do saltério, da
gaita de foles, e de toda a espécie de música, prostrar-vos-eis, e adoreis a
estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se
prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo
ardente. (Daniel 3:1, 2, 4 – 6)
Fica claro a soberba e o amor próprio deste rei
babilônico, muito nos lembra certos líderes. Nas palavras de Agostinho, as
quais vale a pena ser mencionada novamente, e que resume tal verdade: “Dois amores erigiram duas cidades,
Babilônia e Jerusalém: aquela é o amor de si até o desprezo de Deus; esta, o
amor de Deus até o desprezo de si”. Há, assim, a “deificação do homem”. Até
onde chegou a vaidade humana!
Porém, tal realidade não é nova. Podemos lê-la no
livro do Gênesis, capítulo 3, versículos 2 a 5, a saber:
E disse a mulher
à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas do fruto que está no
meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não
morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus
sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como
Deus, sabendo o bem e o mal.
Ser “igual a Deus”, está aí o pecado original,
primordial, o qual levou o homem a queda – a soberba de se igualar ao criador,
assim como antes, o próprio diabo provara, querendo ser como o Pai, vindo a
cair. Por isso, quando olhamos para o passado, podemos, então, contemplar tudo
o que levou o homem a ruína e, enfim, aprender com seus erros, e imitar seus
acertos. Foi por tal motivo que relatamos longas páginas da História da Igreja,
para, por fim, entendemos que, apesar de longos séculos terem se passado, a
estratégia do inimigo é sempre a mesma – convencer o homem que ele pode ser
igual a Deus. Fora assim no Éden, citado anteriormente, fora assim com todos os
líderes, fora assim no Antigo Testamento, fora assim no Novo, até Cristo, pelo
diabo, fora tentado.
Enfim, muitos lhe dão ouvido, porém a Igreja fiel
não, pois sabe que somente a Deus devemos adorar.
Então foi
conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, tendo
jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e chegando-se a ele
o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem
em pães. Ele, porém, respondeu: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a
palavra que sai da boca de Deus. Então o diabo o transportou à cidade santa, e
colocou-se sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus,
lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a
teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra.
Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente
o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do
mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isso te darei se, postando, me
adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao
Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o deixou; e, eis
que chegaram os anjos, e o serviram.
Vimos que o diabo até tentou persuadir Jesus usando
trechos do Salmo 91, versículo 11, mas Cristo rebateu com Deuteronômio,
capítulo 6, versículo 16. Vimos, claramente, como o diabo age; ele promete bens
terrenos, glória, poder, riquezas – tudo o que o homem tanto almeja – mas
requer algo em troca, quer que este homem o adore.
Vós sois minhas
testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que saibais, que
me creias, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se
formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não
há Salvador. Eu anunciei, e eu te salvei, e eu o fiz ouvir, e deus estranho não
houve entre vós, pois vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor; eu sou
Deus. Ainda que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das
minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?
O único “EU SOU” é Deus, e nós somos suas
testemunhas, seus eleitos, a Igreja, a qual diverge dos preceitos da Babilônia;
renunciamos o pecado! Sabemos bem quem somos, imagem e semelhança de Deus,
filhos por adoção em Cristo, não “pequenos
deuses”. Estas pessoas necessitam ler o livro do profeta Jeremias, capítulo
18, para assim entenderem que somos “barros nas mãos do oleiro”, não somos o
oleiro. Entender que somos criaturas, feitura, não “deuses” em miniatura.
Mas, ó homem,
quem és tu, que s Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a
formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para
da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Romanos 9:20,21)
Por conseguinte, não somos soberanos, Ele o é; não
temos a onipresença, mas Ele sim; onisciência, onipotência, nada disso
possuímos, mas Deus, o Criador de tudo e de todos possui, e é o único que é
digno de ser adorado. Assim, percebemos, que desde o alvorecer dos tempos, o
diabo tem se desdobrado para apresentar a mentira de que meros homens podem ser
“deuses”. Seu atraente silvo: “[...] sereis como Deus”, como já fora
citado antes, tem revelado através dos séculos com uma grande frequência. Ele
empacota, e reempacota, essa mentira, no tamanho e formato necessário para que
venhamos a comprar.
Coisas sérias são ditas e, muitas vezes, cristãos
estão engolindo. M. Scott Peck[1],
um psicoterapeuta que se tornou popular no meio evangélico, põe palavras na
boca do Criador, ao escrever: “God wants
us to become Himself (or Herself or Itself). We are growing toward god-hood.
God is the goal of evolution[2]”
(traduzido significa: “Deus quer que nos
tornemos ele mesmo (ou ela mesma). Estamos crescendo na deidade. Deus é o alvo
da evolução”).
Kenneth Hagin[3]
declara: “O crente é chamado de
Cristo.... Eis quem somos; somos Cristo!”.
Ainda continua seu discurso herege, dizendo: “Ele (o homem) foi criado em termos de igualdade com Deus e poderia se
colocar na presença de Deus sem qualquer consciência de inferioridade... Isto
significa que Deus nos fez similares a Ele tanto quanto possível. Ele nos fez à
sua imagem e à sua semelhança. Ele nos fez da mesma classe de ser que Ele
próprio é... Deus tomou algo de Si mesmo, que era espírito, a vida de Deus, e
colocou no homem... Ele (Adão) vivia em termos de igualdade com Deus...[4]”
Este homem influencio muitas pessoas mundo afora.
Falaremos, em linhas gerais, o que tal movimento prega e acredita.
Porém, percebemos que não adianta nada defender
acreditar na Inerrância bíblica, uma vez que a mesma é distorcida como ele
mesmo o fez. E ele não está sozinho, dentro dessa nova visão da Teologia;
outros líderes também fazem parte desta “equipe”, sendo eles: Kenneth Copeland,
e Morris Cerullo – ambos norte-americanos -; no Brasil temos: o Missionário R.
R. Soares, a Apóstola Valnice Milhomens, o Apóstolo Renê Terra Nova, o Pastor
André Valadão (que estudou no Rhema) e o Apóstolo Bud Wright (fora líder do
Rhema no Brasil, ao qual falecera em dezembro de 2013, tendo como sucessor o Apóstolo
Guto Emery, também presidente da Igreja Evangélica Verbo da Vida).
O quando pensamos que as afirmações absurdas
acabaram, deparamo-nos com outras. Desta vez citaremos a afirmação de Kenneth
Copeland[5],
onde ele declara que a razão pelo qual Deus criou Adão foi seu desejo de
reproduzir a si mesmo; ou seja, Adão não era um deus pequenino, nem mesmo um
semideus, nem ao menos estava subordinado a Deus; e, se não bastasse, afirma
também que não temos um Deus em nós (ou seja, não somos habitado pelo Espírito
Santo), porque somos nós um deus.
Outro adepto deste movimento é o tele jornalista
norte-americano John Avanzini, o qual teve a audácia de dizer que, atualmente,
o Espírito de Deus havia declarado que Ele está duplicando a si próprio na
Terra.
Assim, a heresia da Palavra da Fé[6]
(pregada pela Teologia da Fé) ensina que nossas palavras e pensamentos podem
moldar a realidade e que, escolhendo palavras e pensamentos corretos, e
infundindo-os com fé suficiente, podemos criar um mundo melhor para nós mesmos.
Esta heresia, também, ensina que o homem tem o direito de reivindicar os
benefícios que advêm do exercício correto dessas técnicas, que Deus quer que
sejamos felizes e prósperos e que os cristãos são fracos somente por que deixam
de reivindicar aquilo que por direito lhes pertence.
Além desses
citados anteriormente, há Morris Cerullo[7],
o qual afirmou: “Vocês sabiam que desde o
começo do tempo o propósito interior de Deus era reproduzir-se? Quem são vocês?
[...] ‘Filhos de Deus’ [...] E aquilo que opera em nosso interior, irmão, é a
expressa manifestação de tudo quanto Deus é e tem. E quando estamos aqui de pé,
vocês não estão olhando para Morris Cerullo, vocês estão olhando para Deus,
estão olhando para Jesus”.
Charles Capps[8]
declarou: “Deus duplicou a si mesmo em
espécie [...] Adão foi uma exata duplicação do tipo de Deus”.
Tais afirmações heréticas nos deixam até atordoados,
o pior é que já influenciou a muitos. Infelizmente, os cristãos se acomodaram
de tal forma que não consultam mais as sagradas escrituras, preferem comer da
comida podre que sai da boca de certos líderes espirituais, que mais se parecem
com lobos do que pastores. Sendo que, a palavra afirma: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará”. (João 9:32). E
como conheceremos tal verdade? Simples, lendo as escrituras, que é o guia de fé
e conduta de todo aquele que é nascido de novo – os cristãos, eleitos por Deus,
comprados por Cristo, habitados pelo Espírito Santo.
A lista é imensa, e não acaba aqui. Encontramos
muitas outras pessoas que transgredem a palavra divina, pessoas como Benny
Hinn, ao qual já fora um nome importante no cristianismo, entre outros.
Em suma, como é triste quando o homem se deixa levar
pelos desejos de seu coração, entregando-se a vaidade, ao amor próprio, distanciando-se
de Deus e de seus preceitos. Que Deus venha proteger-nos de nós mesmos, do
orgulho que nos rodeia, das palavras que massageiam nosso ego, para que não
venhamos a nos tornar cegos espirituais e abrirmos, assim, nosso coração ao que
é abominável aos olhos de Deus. Somente ao Senhor seja toda a adoração, louvor
e honra. Nas palavras do apóstolo Paulo, importa que Ele cresça e eu diminua.
Bibliografia
AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. Volume I. Trad. J. Dias Pereira: Lisboa: Serviço
de Educação Fundação Calouste Gulbenkian, 2ª Edição, 1996.
HANEGRAAFF, Hank. Cristianismo em Crise – Rio de Janeiro, RJ: CPAD
(Casa Publicadora da Assembleia de Deus).
PECK, Morgan Scott Peck. The Road Less Traveled – New York:
Simon & Schuster, 1978.
Sites
Visitados:
Site oficial de Kenneth Hagin - Rhema. Disponível em:
http://www.rhema.org. Acesso em 28 nov. 2015.
Heresias dentro da Igreja. Disponível em:
[1] (New York City, EUA, 22 de maio de
1936 - Connecticut, EUA, 25 de setembro de 2005) foi escritor e psicoterapeuta
estadunidense
[2]
M. Scott Peck, The Road Less Traveled
- New York: Simon & Schuster, 1978, p.270
[3] (McKinney, Texas, 20 de agosto de
1917 — Tulsa, 19 de setembro de 2003), é considerado o pai do Movimento Palavra
de Fé. Foi um dos primeiros pastores protestantes a escrever sobre as diretrizes
que se tornaram o fundamento do movimento carismático, e um dos primeiros
autores a pregar sobre a Teologia da Fé, hoje seus livros são muito respeitados
por cristãos de várias denominações, sua escola bíblica, o Rhema, está presente
em vários países do mundo, sendo o Rhema Brasil a maior delas. Influenciou
diversos ministérios e líderes. No Brasil, entre os líderes influenciados por
Hagin está o Missionário R. R. Soares, a Apóstola Valnice Milhomens, o Apóstolo
Renê Terra Nova, o Pr. André Valadão (que estudou no Rhema) e o Apóstolo Bud
Wright (líder do Rhema no Brasil).
[5] Nascido em 6 de dezembro de 1936
em Lubbock, Texas; é um escritor americano, orador, televangelista, proponente
do World of Faith, e fundador da organização cristã Kenneth Copeland
Ministeries.
[7] Nasceu em 2 de outubro de 1931 na
cidade de Passaic, New Jersey) é um televangelista pentecostal americano,
casado com Theresa Cerullo possuem três filhos: David (b.1952) Susan (b.1954)
Mark (b.1957), nasceu dentro de uma família russo-judaica e italiana mais foi
criado a partir dos dois anos de idades em um orfanato judaico ortodoxo na
cidade de Clifton após a morte de seus país em um trágico acidente de carro.
Atualmente, possui mais de 80 literaturas escritas que foram distribuídos a
milhões de pessoas, incluindo clássicos espirituais tais como: Produtores de
prova; dois homens de Eden; A Nova Unção, Você pode saber como derrotar
Satanás; Filho, Constrói-me um exército; Viajando para a Terra Prometida;
Devocionais Diária para o Novo Milênio, Victorious Bíblia Exército de Deus,
Guerra Espiritual Bíblia Finanças, Bíblia Cura, A Profecia Bíblica e Classic
Financial.
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