Primeiro: Quem são os missionários?
Partindo da premissa de que cada Cristão é um missionário, percebemos a importância do corpo de
Cristo em se aprofundar nos estudo da santa palavra. Tal afirmação é feita não
por nós meramente, mas sim por Cristo – o cabeça da Igreja. Esta foi a última
grande ordenança de Jesus aos seus discípulos (uma dos mais importantes- a
grande comissão), ao qual pode ser encontrado em Mateus 28:19–20.
“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a
guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos”.
Assim, nas palavras de Ronaldo Lidório:
“Missão é um
movimento salvífico e kerygmático, que parte do coração e da volição de Deus,
revelado nas Escrituras, na qual o Evangelho é prometido, no Messias, a todas
as pessoas de todos os povos espalhados pelo mundo. Portanto, é um movimento de
Deus. Eu poderia dizer que tem como principais elementos: (1) O sacrifício do
Cordeiro, o qual “com o seu sangue resgatou para Deus homens que procedem de
toda língua, tribo, povo e nação”; (2) O dunamis do Espírito derramado sobre a
igreja em Atos, que a capacita para comunicar a Palavra revelada; (3) O amor do
Pai que, a cada dia, tenta nos dizer que uma alma vale mais do que o mundo
inteiro; (4) A ação da igreja como comunidade propagadora desta mensagem que
salva a todo aquele que crê. O cerne da obra missionária, portanto, não é a
visão do mundo, mas a ação de Deus”.
Segundo: Como conhecemos a Deus?
Para nós, cristãos, é muito importante conhecer a
Deus – e porque não dizer essencial. Mas, na verdade, como isso é possível?
Poderíamos ressaltar, mediante a palavra divina, alguns aspectos fundamentais.
“Portanto o que
de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou”.
Romanos 1:19
“Tal ciência é
para mim maravilhosíssima; tão alta que não a posso atingir”.
Salmos 139:6
“Conheçamos o
Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo. Tão certo como nasce o sol, ele
aparecerá; virá para nós como as chuvas de inverno, como as chuvas de primavera
que regam a terra”.
Oséias 6:3
Deus é eterno e sabendo que nós somos limitados só
revela o que podemos entender; mas não entender não significa não acreditar. Contudo,
nós só conhecemos aquilo que Deus manifestou. Ele está acima da nossa
compreensão; com isso, o processo deve ser contínuo – conhecer e prosseguir em
conhecer a Deus.
Em suma, para conhecer a Deus devemos,
insaciavelmente, ter a busca de informação com o intelecto, com a leitura da
Palavra (Dn 9:2; Sl 1:2; Sl 27:4). Através da oração, também, podemos nos
comunicar com Deus (Dn 9: 3; 1 Tes 5:17). E, por fim, o conhecemos através de
nossas experiências diárias – com Deus em nosso viver (2 Tm 3:11,12). Tudo, em
nossa vida, é resultado de nossas atitudes. As consequências vai ser a resposta
da nossa escolha de viver ou não com Deus.
Terceiro: Como o conhecimento de Deus
influência a obra missionária da igreja?
Quando aceitamos a Jesus, e nos achegamos a Ele,
passamos a experimentar mais de sua visão Divina em nossas vidas. De tal forma,
ao andarmos com o Mestre, sentimo-nos transformados. Devemos, então,
conhece-lo, para que possamos ser, com Ele, parecido. Como seremos missionários
de um Deus que nem conhecemos? Haveria alguma coisa errada, não é? Por isso
temos o dever de seguir e prosseguir em conhece-lo, como já fora mencionado
anteriormente (Os 6:3). E, contudo, não pregarmos de um Deus que ouvimos falar,
mas de um Deus que anda ao nosso lado, que conhecemos e por Ele somos
conhecidos (Jo 10.14).
Assim é a caminhada cristã - a pregação do Evangelho
a este mundo que está perdido – e tal é uma prioridade no coração do Senhor
(grande comissão). Ele mesmo afirmou que o campo é o mundo e que nós somos a
luz do mundo. Logo, qualquer visão menor do que o mundo não é visão de Deus.
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