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Nós, morada santa de Deus



Somos feitos segundo a imagem e semelhança daquele que nos criou: Deus. E como a sua imagem nós devemos, de igual forma, agir segundo o que é correto. Sermos a imagem de Deus de dentro para fora.

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
Gênesis 1.26 a.

Somos o reflexo do soberano Senhor, aqui na terra, e para isso, e por isso, devemos ser santos, assim como o Pai o é.

“Mas, como é santo aquele que vos chamou, sendo vós também santos em toda a vossa maneira de viver; portanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo”.

1 Pedro 1. 15-16

Passos para a santidade

Ser santo é ser separado para Deus e do mundo. As pessoas comprometidas com a santidade do Senhor negam às exigências da carne e vivem de acordo com a vontade de Deus. A pessoa santa está sempre alerta, vigiando e mantendo sua mente pura, pronta para sua caminhada com o Senhor. Isso não é nada fácil, por isso que o caminho da santidade é um caminho estreito de se andar, assim como o caminho que nos leva para a salvação, com Cristo. Então...
Separe-se do mundo e do mal, viva para Deus e por Ele, sendo santo como o Senhor nos mandou.
Não dê lugar aos desejos da carne.
Não viva exclusivamente para seus próprios sonhos e desejos; Faça e sonhe a vontade de Deus.
Em tudo seja honesto, puro e sincero; ame ao seu irmão.
Pois...

Somos santificados mediante a fé (At 26.18).
Tal santificação vem de Deus, tendo a nossa cooperação (Fp 12, 13; II Co 7.1).
Só há santificação se estivermos em profunda comunhão com Cristo (Jo 15.4).

Por fim, devemos ter as qualidades de Deus. De tal forma, santos. O Senhor nos manda sermos santos, assim como Ele o é: Só no livro de Levíticos aparece três versículos sobre este assunto; são eles:

“Porque eu sou o Senhor vosso Deus, portanto vós vos santifiquei, e sereis santos, porque eu sou santo...”
Levíticos 11.44

“(...) Santo sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.
Levíticos 19.02b

“E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo e vos separei dos povos, para seres meus”.
Levíticos 20.26

A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Jesus, porque ele nos escolheu, separou-nos para sermos santos.

“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor”.
Efésios 1.4

Sermos segundo o Senhor o é.

“Somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas”.
Efésios 2.10


E também.

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados, e andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave”.
Efésios 5.1-2

Devemos ser semelhantes a Deus, ser-lhe dedicado e, também, para agradar-lhe. Só dessa maneira é que poderemos ver ao Senhor.

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.

Hebreus 12.14

E tudo isso, acima citado pelos versículos bíblicos, vêem nos mostram que é o Espírito de Deus que realiza em nós a santificação; é Ele que nos purifica do pecado, limpando nossa alma e espírito. É Deus, também, que renova em nós a imagem de Cristo e que nos capacita pela comunicação da graça, a obedecer-lhe segundo sua palavra.

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne (...). Mas o fruto do Espírito: amor, gozo, bondade, paz, longaminidade, beniginidade, fé, mansidão, temperança. Conta estas coisas não há lei (...). Se vive em Espírito, andemos também em Espírito”.
Gálatas 5.16,22,23 e 25

A bíblia fala mais sobre este assunto:

“E vos vestirdes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”.
Colossenses 3.10


Paulo ainda afirma mais no versículo a seguir sobre a santidade:

“Não pela obras da justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito”.
Tito 3.5

Nós, como morada santa de Deus, devemos: ter uma paixão sincera por agradar ao Senhor, na devoção, no louvor, no amor, no servir e na santidade.

Devemos ter o desejo de: ter uma vida santa, sem mácula; aceitos por Deus. E para que isso se torne uma realidade em nós é preciso que venhamos nos afastar do mundo, assim chegaremos mais perto do Senhor.

Devemos nos apresentar a deus, tendo o nosso corpo morto para o pecado; sendo nosso corpo templo do Espírito Santo.

“Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tornarei, pois os membros de Cristo, e fá-lo-ei membros de uma meretriz? Não, por certo (...). Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós é proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”
1 Coríntios 6. 15 e 19



O que é Santo?

Ser santo, como já fora dito antes, é ser separado do mundo e do pecado; é viver no mundo, mas não pertencer-lhe. É estar consagrado, separado a Deus. Estando assim, perto do Senhor e sendo-lhe semelhante, buscando do todo o coração sua presença, justiça e comunhão.

1º A santidade foi o propósito de Deus para seu povo, quando Ele mandou Jesus, para, assim, morrer por nós.
2º A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21).
3º A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele se entregou por eles na cruz.
4º A santidade é o propósito de Deus, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o Espírito Santo.
5º Sem santidade, ninguém terá intimidade com Deus, nem mesmo comunhão (Sl 15.1e2).
6º Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (II Tm 2.20-21).
7º Sem santidade, ninguém verá o Senhor (Mt 5.8).

Lavagem da Regeneração

Base em: Tito 3.5

Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo.

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-os pela renovação do vosso entendimento, para que experimentais qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Romanos 12.2

Entendemos com isso, que:

1º O mundo, e seu sistema, ao qual vivemos é mundano – maus aos nossos olhos. E Deus não está em tal sistema, nem o controla, mas sim quem o faz é o diado (Jo 12.31 e I Jo 5.19).

2º Devemos resistir a todo esse mal com o bem, pregando a palavra do Senhor
(I Co 1.17-24).

3º Contudo, desprezando o que é mau, e amando o que é justo (I Jo 2.15-17; Hb 1.9). Assim, devemos nos manter firmes, sem cedermos, contra o mal que rodeia a igreja. Tais como: à cobiça, à inveja, ao egoísmo, ao poder, ao oportunismo, à vingança, ao ódio, à impureza e tantos outros males que existam hoje, que sempre existiram.
4º Devemos, por fim, ter a mente de Cristo (I Co 2.16; Fp 2.5). Assim, estarmos constantemente na palavra do Senhor (Sl 119.11-148; Jo 8.31 -32 e 15.7). Colocando, desta maneira, nossos desejos e alvos, planos e sonhos, na verdade celeste, nas mãos do Senhor.

A santificação

“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
I Pedro 1.2

Santificação tem por significado: tornar-se santo, separado do mundo, consagrado, apartando-se, contudo, do pecado, a fim de alcançarmos a perfeita comunhão com o Pai, assim, servindo-o com satisfação.
Há uma surpreendente transformação no indivíduo ao qual é alcançado pela santificação. O mesmo torna-se uma nova criatura, graças ao Espírito Santo de Deus.
Se esse bebia, agora não bebe mais; se roubava não o mais rouba; se batia na esposa, já não mais o faz. Esse espírito de santificação que entra na pessoa, dando-lhe lugar, tem o poder de transformar o velho homem, num novo homem.
Isso ocorreu com Pedro, de pescador de peixes, para pescador de homens. Também, aconteceu com Saulo, que perseguia o povo de Deus, caindo cego ao ter uma visão divina, levantou-se, depois, Paulo – apóstolo separa pelo próprio Jesus.

“E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e de todo o vosso espírito e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
I Tessalonicenses 5.23

Assim orou Pulo, por fim, pela igreja dos crentes daquele lugar, a fim de receberem a santificação.
Que tal poderosa oração venha, também, ser a nossa nesse dia. Que o nosso Deus de paz venha nos santificar em tudo, assim, por onde passarmos seja iluminado pela luz que vem do senhor.

“(...) para que sejamos irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai...”.
I Tessalonicense 3.13

Devemos ser sinceros e totalmente dedicados ao Senhor, separados de tudo quanto o ofende, tal como:

Do pecado.
Do ódio.
Da desobediência.
Da falta de fé.
Da infidelidade para com o Senhor.

E muitas outras características que não foram citadas.

“Ora, amados, pois que temos promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”.
II Coríntios 7.1

Entendemos, portanto, que devemos nos purificar – isso deve ocorrer continuamente. Assim, devemos resistir aos desejos da carne, mantendo o corpo, alma e espírito ligados a Deus.

"Da maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne, porque, se viverdes segundo a carne, morreremos, mas se pelo espírito modificardes as obras do corpo, viveremos”.
Romanos 8.12-13

Assim, compreendemos que deve haver uma guerra, interior contínua, contra tudo aquilo que tentar limitar a obra de Deus em nossas vidas. Contudo, o pecado sempre se esforça para, desta maneira, reconquistar o seu controle sobre nós.
Então além de lutarmos contra o diabo e seus aliados, devemos, também, lutarmos contra as paixões e desejos da carne – que já faz parte de nossa natureza pecaminosa (Gl 5.16-21; Tg 4.1; I Pe 2.11).


A luta que travamos diariamente, além de ser contra as hostes espirituais do mal e do próprio diabo, também é contra nós mesmos.

O fato de não colocarmos um ponto final nos atos pecaminosos pode causar a morte espiritual, tendo, com isso, a perda da herança no reino de Deus.
Uma vida de parceria com o mundo significa perder a presença e as promessas de Deus.

Esta luta interna por nós, contra nossa própria carne, não é nada fácil. Paulo descreve isso em uma de suas cartas à igreja de Gálatas, em:

“Digo, porém; Andai em Espírito e não cumpreis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis”.
Gálatas 5.16-17

Esse conflito interno resulta em:

Submissão às más inclinações da carne, o que significa voltar ao domínio do pecado
Submissão plena à vontade de Deus e de seu Espírito Santo, estando sob o senhorio do Senhor Deus e Jesus Cristo.

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