Quais são os maiores desafios para o reconhecimento da autoridade bíblica na igreja evangélica e como enfrentá-los?
Antes de respondermos a
tal questão sobre os maiores desafios para o reconhecimento da autoridade
bíblica na igreja evangélica, devemos ressaltar a sua importância para nós.
Assim, seguindo tal
ideia, podemos dizer: se nós eliminarmos a bíblia, de tal forma eliminaremos
toda a mensagem do Cristianismo. Muitos cristãos dizem acreditar na Bíblia como
a palavra de Deus. Todavia, eles afirmam que ela é muito difícil de ser
entendida e, portanto, são poucos os que a leem. Ou seja, se a palavra de Deus
é complicada, devemos, então, estudá-la, pedir compreensão divina, não simplesmente
deixa-la de lado.
Podemos, assim, citar
resumidamente algumas lições importantes sobre a Bíblia:
O que é a Bíblia?
A Bíblia é a nossa
autoridade a respeito dos fatos e tópicos da vida cristã. Sendo uma coleção de
66 livros divididos em duas partes (Antigo e Novo Testamentos), contendo uma
mensagem unificada do plano e do projeto de Deus para a humanidade.
A
relevância da Bíblia para nós – igreja de Cristo
A Bíblia é relevante em
quatro áreas:
“Toda
a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça”. (2
Tm 3.16)
Ensino:
nossa fonte de instruções – estes ensinos não são somente sobre coisas
celestiais, mas principalmente sobre as coisas pertinentes a nossa vida, sendo,
então, relacionados com as doutrinas cristãs que precisamos saber para não
errarmos no que diz respeito às coisas de Deus.
Repreensão:
à priori, parece-nos ser uma coisa
dura, pesada, mas nada mais é que, simplesmente, uma ferramenta para nos
admoestar sobre as nossas ideias erradas e a respeito da vida – as nossas
transgressões.
Correção:
esta é similar à repreensão, todavia, enquanto repreensão fala da crença,
correção está relacionada com o comportamento. A Bíblia nos corrige e nos faz
voltar ao caminho correto e finalmente seguir para a direção que Deus quer.
Instruir
na Justiça: a Bíblia em nos ajudar a viver uma vida
que agrada a Deus, a fazer aquilo que por nós mesmos não conseguimos.
Após essa pequena
explanação sobre a importância e finalidade da bíblia, podemos concluir, um
pouco, sobre a pergunta feita.
Por conseguinte, a
Bíblia comunica a voz de Deus a nós, por isso, ela é o nosso padrão para a
vida. Ela transforma as nossas vidas, torna pessoas fracas em fortes, débeis na
fé em decididos. Também, capacita-nos com habilidades para realizarmos a nossa
missão neste mundo – o ide do Senhor.
Se alguém não quer ser
transformado, não deve ler a Bíblia. Com tal afirmação, consigo entender o que
o apóstolo Paulo quis transmitir a igreja em II Coríntios 4. Atualmente, em
nossa sociedade globalizada, onde a tecnologia nos traz um conforto tão grande
e uma rapidez tão impressionante, os cristãos querem implantar tal verdade no
meio evangélico. Como se dá isso? Arrumando desculpas. Dizendo: não tenho tempo
para o ensinamento e aprendizado da palavra divina – esta é uma das questões e esta
ao qual quero ressaltar. Com tal pensamento fixo na mente dos cristãos fica
complicado viver a palavra, sendo que eles não a conhecem. Assim, são presas
fáceis para lobos, que se dizem pastores, e vão doutrinas, heresias, e tantas
coisas ruins entram nas igrejas.
Como Paulo, também,
afirma em Filipenses 2.21: “Porque todos
buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus”. E tal afirmação é
verdadeira em nossos tempos. A desobediência à palavra faz com que os cristão
achem mais simples ouvirem o que querem ouvir, não a verdade bíblica. “Esperei com paciência no Senhor, e ele se
inclinou para mim, e ouviu o meu clamor” (Salmo 40), imagine se o cristão,
acostumado com a rapidez da informação que a tecnologia nos dá, vai saber
esperar.
Em suma, como enfrentar
tais desafios para o reconhecimento da autoridade bíblica na igreja evangélica?
Nós, como igreja, devemos orar e admoestar sobre a verdade. Não nos cansarmos e
anunciar que a bíblia é a palavra de Deus. “Não
sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso
entendimento, para que experimentais qual seja a boa, agradável, e perfeita
vontade de Deus”, como a firma Paulo em Romanos 12.2. Assim, fujamos do
pluralismo religioso, do secularismo e sigamos olhando para Jesus e meditando
em sua palavra. Termino afirmando que a bíblia é sim, sem sombra de dúvida, a
palavra de Deus.
“Pregues
a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com
toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã
doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme
as suas próprias cupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às
fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista,
cumpra o teu ministério”. (II Timóteo 4:2-5)
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