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Evangelização de Grupos Sincretistas





1. Introdução

É comum a classificação dos povos, e países do mundo, em blocos religiosos bem específicos em termos de “megareligiões” (islamismo, cristianismo e judaísmo). Assim, classificam-se os povos em: cristãos, islâmicos, budistas, hinduístas, animistas[1], e o restante como pertencentes a outras religiões ou religiões minoritárias.
A partir desta classificação, têm surgido bons textos e treinamentos bem direcionados para quem deseja trabalhar com povos destes contextos religiosos.
Não é difícil encontrar bons cursos sobre islamismo e budismo, ou informações, ainda que incipientes, sobre animismo. Entretanto, muitos ainda não se deram conta de que, possivelmente, a maioria dos povos – ainda carentes de ação missionária, apesar de professarem uma destas “megareligiões” – possui uma religiosidade sincretista.
Especialmente, em povos de cultura menos tradicional, mais aberta a novas formas de resolver problemas, e ao intercâmbio linguístico, dispostas a novas expectativas e meios de subsistência, há uma maior abertura também na religiosidade, facilitando, de certa forma, a mistura religiosa.
 O catolicismo popular brasileiro é fortemente influenciado pelo espiritismo; enquanto o animismo, de muitos grupos indígenas, é influenciado pelo catolicismo – e, em alguns casos, também, pelo candomblé.
 Isto não acontece, apenas, no Brasil; entretanto, um missionário, que vai trabalhar com muçulmanos, precisa estar ciente de que, em algumas regiões, a religiosidade islâmica é mesclada com xamanismo[2], enquanto em outras regiões recebe influência animista.
 Da mesma forma, quem vai trabalhar com budistas deve estar ciente que em algumas regiões encontrará um sincretismo budista-xintoísta[3], assim como, em outras, a realidade poderá ser um sincretismo budista-confucionista, e assim por diante.
 Em contextos, assim, não basta ter um bom conhecimento da religião dominante. É preciso fazer uma leitura acurada das diferentes camadas religiosas, detectando os princípios religiosos ativos, que influenciam o dia-a-dia do povo.
 Entre o dogma[4] e a praxe[5], muitas vezes há uma grande separação. O dogma, este que faz parte de uma elite pensante, ao qual pertence à religião oficial ou predominante. A praxe é o que o povo vive, acredita – a religiosidade viva, ativa, e que geralmente flui da religião popular.
O dogma dá respostas a perguntas, mas a praxe dá soluções aos problemas. No catolicismo popular brasileiro, o dogma diz que Deus é bom e protege aqueles que o buscam, mas a praxe diz que uma ferradura de sete furos protege a casa do mal. No nível do dogma, fazer um sinal-da-cruz em frente ao cemitério é interceder pelas almas dos mortos, mas na praxe é proteger-se contra “assombrações”.
Não basta ter conhecimento dos dogmas, é preciso compreender a praxe também. A falta desta compreensão favorecerá o surgimento de igrejas sincretistas, pois o evangelho pode entrar apenas como mais um princípio religioso.
 
2. O que é Sincretismo?

O termo sincretismo foi usado, inicialmente, por Plutarco[6], no século I, para designar a união das cidades cretenses contra inimigos comuns (no grego syn, “união” + cretismo, “cretenses”). Somente no século XVI a expressão passou a ser relacionada à mistura religiosa.
Há, ainda, a definição de Scott Moreau[7] diz que o sincretismo é substituição ou diluição de elementos essenciais do evangelho, ou de uma “certa religião”.
      Já David Hesselgrave[8] entende como uma modificação e adaptação de crenças e práticas de sistemas opostos (ou diferentes) resultando em um novo sistema. Neste caso o termo fica bem restrito, pois nem sempre surge um novo sistema.
Já, neste texto, o termo será empregado de forma mais genérica, sendo conceituado como: a mistura de princípios religiosos diferentes ou opostos; assim, com a aceitação de todos como verdadeiros - em maior ou menor escala - independente desta mistura se dar em nível de influência apenas, ou de uma fusão.
    Desta perspectiva, é possível percebê-lo desde o macro das megareligiões até as suas micro divisões, como no contexto cristão evangélico.
    Fica claro, também, que não é uma religião, mas, sim, uma mistura religiosa - da mesma forma que miscigenação é uma mistura racial. Apesar do uso do termo neste sentido ser relativamente recente, a prática em si é muito antiga.
 Já no Antigo Testamento, encontramos vários exemplos, como o caso dos povos que ocuparam Samaria, em II Reis 17.27-33. Cada povo levou para lá seu respectivo deus. Um sacerdote israelita foi enviado para ensiná-los a “servir o deus da terra” e o resultado foi uma religiosidade altamente sincrética:

 “Adoravam ao Senhor, mas também prestavam culto aos seus próprios deuses, conforme os costumes das nações de onde haviam sido trazidos” (v.33).

 No Novo Testamento temos o exemplo clássico do gnosticismo, combatido por vários autores bíblicos, que era um sistema religioso dualista: incorporando elementos dos mistérios orientais; do judaísmo; do cristianismo; dos conceitos filosófico-religiosos dos gregos.

3. Causas do Sincretismo

Em última análise, o sincretismo é fruto do vazio espiritual, do sentimento de que algo está incompleto, ainda por vir. Mas em termos histórico-culturais, pode surgir por várias causas, das quais serão apontadas aqui apenas as principais.

3.1. Imposição

Em processos de conquista e dominação política, é historicamente comum a imposição da religião dos dominadores, como parte do processo de subjugação.
Assim, também, aconteceu na época das conquista de Alexandre, o Grande, quando a religiosidade e mitologia grega foram amplamente difundidas.
E o mesmo aconteceu no período das grandes expansões europeias, quando a religião dos Estados andava de mãos dadas com os colonizadores.
 Sempre que uma religião é imposta, o povo a assimila superficialmente, no nível das formas, só que, no nível dos significados, a sua antiga religiosidade permanece viva.
A maioria, dos indígenas brasileiros, passou por este processo de cristianização, através da ação dos capuchinhos, jesuítas e salesianos.
Tentando livrar os indígenas do genocídio, promovido pelo governo e militares, esses religiosos faziam aldeamentos, onde reuniam várias tribos num processo unificado de catequese. Proibiam a prática da religião tradicional e impunham o catolicismo, ao mesmo tempo em que proibiam o uso da língua materna e impunham o português.

O resultado foi um sincretismo religioso que até hoje influencia, não apenas o catolicismo, mas, também, o “evangelicalismo popular”.

 3.2. Intercâmbio religioso

Alguns sistemas religiosos são resistentes ao sincretismo, enquanto outros são mais abertos. Especialmente neste segundo caso, o simples contato com outras práticas religiosas já é suficiente para causar misturas de princípios ativos. As sociedades de cultura menos tradicional estão mais abertas a absorver o que consideram de melhor nas outras religiões. É o caso dos seguimentos religiosos considerados esotéricos.
 Em tempos de globalização, quando o pluralismo e relativismo pós-moderno imperam, cresce a tendência à subjetividade religiosa, onde cada um pratica o que acha melhor. Mas este intercâmbio não é privilégio da pós-modernidade, pois os romanos já praticavam o intercâmbio de deuses, inclusive com povos por eles subjugados. Este também era o principal problema dos Israelitas nos tempos do Antigo Testamento, que com uma facilidade incrível se envolviam na adoração de deuses dos povos vizinhos.

 3.3. Falhas na comunicação

Pensando mais especificamente no trabalho missionário, as falhas na comunicação podem ser apontadas como as principais causas de sincretismo. A falta de compreensão da cultura e religião local, por parte do missionário, resulta numa comunicação truncada do evangelho. A exportação de formas culturais, ao invés de princípios bíblicos, contribui para um evangelho irrelevante ao povo. E uma igreja que surge em situações assim, está apenas a um passo do sincretismo.
 Outra questão crítica é a contextualização. Há um longo debate acerca de sincretismo e contextualização, como sendo coisas muito próximas. O missiólogo neozelandês John Roxborogh[9] faz um interessante questionamento: “se contextualização é apenas um bom sincretismo, então sincretismo é apenas uma contextualização ruim?”.
Paul Hiebert faz uma excelente exposição sobre essa questão quanto discorre sobre formas de lidar com o “velho” (tradições, costumes, religião). Para ele, quando o “velho” é simplesmente negado, a contextualização é rejeitada. Isto gera um vácuo cultural que acaba sendo preenchido pela cultura do missionário, resultando em igrejas culturalmente alienadas, imaturas na fé e sincretistas em potencial. Quando o “velho” é simplesmente aceito, acontece uma contextualização acrítica, e isto resulta em sincretismo no grau mais complexo possível.

4. Lidando com povos Sincretistas

Como evangelizar um povo sincretista, sem que o evangelho se torne apenas mais um elemento religioso? Ou como evitar que o evangelho seja reinterpretado a partir da antiga religiosidade? Não existe resposta simples e não se pode fechar a questão. Em última análise, sem sabedoria do alto e discernimento de Deus, é vã qualquer tentativa, mas algumas medidas podem contribuir para o desafio em pauta.

4.1. Análise fenomenológica

Os estudos de fenomenologia da religião, aplicados ao trabalho missionário, são relativamente novos no Brasil e, por isto, ainda não muito evidenciados. No processo de análise de qualquer povo, focaliza-se atenção em três áreas principais: língua, cultura e religião. Na prática são áreas inseparáveis, mas o pesquisador as distingue para fins de análise apenas. Precisa-se, entretanto, de métodos científicos que sirvam de ferramentas adequadas para a análise. Assim, para o estudo da língua lança-se mão da linguística antropológica; para estudo da cultura, faz-se uso da antropologia cultural; e a ciência adequada para o estudo da religião, seria a fenomenologia da religião. Logo, a fenomenologia é para a religião, o que a linguística é para a língua e a antropologia para a cultura.
 Infelizmente, por falta de ênfase no estudo fenomenológico, via de regra tem-se lançado mão da antropologia cultural para o estudo da religião, o que tem dado bons resultados, mas poderiam ser melhores ainda se os recursos da fenomenologia fossem mais explorados.
 Com a análise fenomenológica, podem-se levantar de forma bem mais segura as diferentes fontes religiosas presentes na religiosidade local. O que aparece são apenas formas, mas a análise não pode se limitar apenas a elas. É preciso descer ao nível dos significados e descobrir também qual a função social de cada fenômeno religioso. É simplismo concluir que os Xacriabá são católicos pelo simples fato de adorarem a imagem “católica” de São João dos Índios. A análise fenomenológica revelará o que aquela imagem realmente significa para eles.  Compreender quais são as várias camadas da religião de um povo é de fundamental importância para uma comunicação relevante do evangelho.


4.2. Teologias de respostas

Esta questão está diretamente ligada ao ponto anterior e foi levantada pela missióloga norte-americana, que por décadas trabalhou no Brasil, Frances Popovic. Para ela, uma abordagem missionária relevante precisa apresentar respostas bíblicas à cultura do povo. Com isto, ela não está sugerindo que os povos não alcançados vivam na dúvida, cheios de perguntas sem respostas.
 “Perguntas” são os aspectos específicos da cultura que precisam ser bem trabalhados para evitar o sincretismo, enquanto “respostas” são as elaborações bíblico-teológicas que irão de encontro a estas questões culturais específicas. A fenomenologia acha as “perguntas” e a teologia bíblica dá as “respostas”.
 Paul Hiebert também aborda esta questão ao discorrer sobre contextualização. A sua proposta é exatamente a elaboração de respostas bíblicas para questões específicas, o que ele chama de “contextualização crítica”. O missionário deve incentivar os convertidos a fazerem uma análise crítica das suas antigas práticas, expor princípios bíblicos que tratem da questão e deixar a própria igreja achar as soluções.
 Para ele, “os novos cristãos podem voltar-se para as religiões populares tradicionais se não lhes forem oferecidas respostas cristãs para os seus problemas diários”. Por exemplo, igreja que nasce em uma cultura que cultuam ancestrais, precisará de uma teologia bíblica sobre espíritos bem específica. Do contrário, os cristãos continuarão cultuando ancestrais, inclusive achando “bases bíblicas” para isto. Ou seja, se a teologia bíblica não der as respostas, a cultura e religião darão, e aí acontecerá o sincretismo.
 Vale mencionar que, o principal problema encontrado hoje nesta área é em igrejas já plantadas, que na sua segunda, ou terceira geração, apresentam traços sincréticos. Nestes casos, a proposta missiológica tem sido exatamente o ensino bíblico com viabilização teológica da liderança local, a partir do desenvolvimento de teologias específicas.
  
 4.3. Princípio do rompimento

Este princípio é uma sugestão de Alan Tippet[10] e, certamente, é de grande aplicabilidade em contextos sincretistas. Segundo ele, em grupos assim, faz-se necessário um ato de rompimento com a antiga religiosidade, ou “ritual de separação”, que sirva como recordação de que aquelas antigas crenças e práticas ficaram para traz. É o que aconteceu em Atos 19.19, com alguns convertidos de Éfeso: “Grande número dos que tinham praticado ocultismo reuniram seus livros e os queimaram publicamente”.
 Alguns cuidados precisam ser tomados para evitar extremismos. É preciso cuidar para que o rompimento não se torne uma alienação cultural. O convertido não deve romper com toda a sua cultura, muito menos com o seu povo, mas sim com as antigas práticas religiosas contrárias a princípios bíblicos. Outro cuidado a ser tomado é que, este rompimento, não deve ser imposto, ou mesmo proposto, pelo missionário. Deve acontecer por iniciativa dos próprios convertidos. O importante é que haja um marco que lembre a mudança de vida. O batismo, por exemplo, pode ser um momento ideal para a prática deste princípio.
 Portanto, frente à desafiadora realidade sincretista que permeia tantas religiões, o missionário deve estar sempre atento a esta questão. As possibilidades de surgimento de igrejas sincretistas são grandes e por isto medidas devem ser tomadas para evitar tal fenômeno.
Pesquisas mais abrangente, sobre sincretismo, seriam de grande contribuição para o crescente contingente missionário. Temas como este, deveriam estar presentes em todos os currículos de formação missionária, especialmente vinculados aos estudos da fenomenologia da religião.


[1] Animismo: filosofia - cada uma das doutrinas que afirmam a existência da alma humana, considerada como princípio e sustentação de todas as atividades orgânicas, esp. das percepções, sentimentos e pensamentos.
Antropologia - primeiro estágio da evolução religiosa da humanidade, no qual o homem primitivo crê que todas as formas identificáveis da natureza possuem uma alma e agem intencionalmente.

[2] Xamanismo: etnografia - fenômeno de natureza mágico-religiosa, característico dos povos siberianos da Ásia setentrional, definido pelas aptidões e capacidades sobrenaturais imputadas a um feiticeiro, o xamã, reconhecido como o líder espiritual das comunidades.
Derivação, por extensão de sentido - conjunto de manifestações, ritos e práticas presentes em inúmeras sociedades humanas e centralizadas na figura do xamã, em seu papel de intermediação entre a realidade profana e a dimensão sobrenatural, em seus transes místicos e nos poderes mágicos e curativos que lhe são atribuídos.

[3] Budista-xintoísta: antiga religião politeísta do Japão, de origem autóctone e ainda professada nos dias atuais, caracterizada pela adoração a divindades que representam as forças da natureza, e pela ausência de escrituras sagradas, teologia, busca da salvação, prescrições de conduta e mandamentos; xintó.

[4] Dogma: teologia - ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutível.

[5] Praxe: aquilo que habitualmente se faz; costume, prática, rotina.
[6] Plutarco: nome que adotou ao se tornar cidadão romano (c. 46 – 120 d. C.). Foi um historiador, biógrafo, ensaísta e filósofo médio platônico grego, conhecido, principalmente, por suas obras: Vidas Paralelas e Moralia. A sua ética baseia-se na convicção de que, para alcançar a felicidade e a paz, é preciso controlar os impulsos das paixões. Escreveu sobre Platão. Estudou a inteligência dos animais, comparando-a à dos humanos. É dele um pequeno e denso ensaio, Como tirar proveito do inimigo, no qual expõe a habilidade no uso da astúcia com ética.
Segundo a tradição, Plutarco escreveu mais de 200 livros. Chegaram até nós cerca de 50 biografias de gregos (entre elas a Vida de Licurgo) e romanos ilustres, conhecidas como Vidas Paralelas, além de dezenas de outros escritos sobre os mais variados tópicos, designados genericamente por Obras morais (Moralia), sobre filosofia, religião, moral, crítica literária e pedagogia.

[7] A. Scott Moreau: passou 14 anos na equipe com a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo (CCC), dez anos na África. Ele dirigiu uma equipe regional da CCC equipe na Suazilândia e ensinou ciência geral em uma escola pública Swazi elevado para dois anos. Após o trabalho de pós-graduação na Trinity Evangelical Divinity School ele ensinou em Nairobi Escola Internacional de Teologia há mais de sete anos. Dr. Moreau voltou para os Estados Unidos, em 1991 para aceitar um cargo no Wheaton College, ensinando, atualmente, nas Missões e Departamento de Estudos Intercultural.

[8] David Hesselgrave: trabalhou por cinco anos, no ministério pastoral antes de se tornar um missionário da Igreja Evangélica Livre da América (EFCA). Ensinou durante três anos na Universidade de Minnesota. Em 1965, começou a trabalhar na Escola de Teologia Evangélica Trindade. Durante seu mandato lá, ele foi por 14 anos o presidente da missão área e evangelismo. Outras missões de ensino levou-o à  Faculdade Evangélica Teológico, em Hong Kong, e no Seminário Teológico Asiático, em Manila.
Seu trabalho, também, abrange as áreas de comunicação intercultural, intercultural aconselhamento , plantação de igrejas e teologia da missão . Ele é membro da Associação Ministerial EFCA.

[9] John Roxborogh: pastor presbiteriano e educador teológico aposentado e missão historiador que vive em Dunedin na Nova Zelândia. Eu sou um pesquisador e escritor professor com um fundo no estudo do Cristianismo Reformado, Missão Cristã, História da Igreja do Sudeste Asiático e da igreja e arquivos de missão e ter um interesse especial na história da igreja da Malásia.


[10] Tippett nasceu na Austrália e foi um missionário para a Ilhas Fiji há mais de 20 anos. Obteve seu Ph.D. em antropologia na Universidade de Oregon , em 1964, e ensinou a tempo parcial no Instituto de Crescimento da Igreja, Seminário Teológico Fuller .Também atuou como professora de Antropologia Missionária na Escola de Missão Mundial no Fuller Theological Seminary em Pasadena, Califórnia .
Na primavera de 1965, um convite foi estendido a ele e Donald McGavran para mover o Instituto de Crescimento da Igreja de Pasadena, onde a escola se tornaria outra escola satélite do Seminário Teológico Fuller. 
O corpo docente foi ampliado para incluir tais estudiosos como Ralph D. Winter na história , Arthur Glasser em teologia , Charles H. Kraft para se juntar Tippett em antropologia, e C. Peter Wagner no crescimento da igreja. Como as ideias de crescimento da igreja amadurecida, eles foram incorporados pela McGavran no livro básico do movimento, Entendendo o Crescimento da Igreja (Eerdmans), publicado em 1970.

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