Com certeza a
igreja deve investir na nova geração, que será o futuro, não só da nossa nação,
mas do mundo. Devemos, com isso, ampliar nossa visão, que muita das vezes foca
somente para o hoje, e ampliarmos para um futuro mais longe, algo entre 10 a 20
anos. Hoje, crianças que estão em nossas igrejas poderão ser missionários,
pastores, evangelistas, ou não. Tudo vai depender de como nós as recebemos e as
tratamos em nossa igreja. A Bíblia nos diz:
Em verdade vos digo que
qualquer que não receber o reino de Deus como menino, de maneira nenhuma
entrará nele. (Marcos
10.15)
E qualquer que receber
em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe. (Mateus
18.5)
Tais versículos provam
a importância da criança para Deus e, nós como igreja, deixamos de lado tal
ministério, crendo que criança não é tão importante. Ideia erronia e
equivocada.
Assim, devemos ter a
visão de fazer deste ministério infantil um Grande Campo Missionário, e
qualificar as crianças para tal chamado. Com isso, teremos crianças evangelizando
outras crianças, e, porque não, adultos.
“Daqui a 100 anos não
importará o tipo de carro dirigi, o tipo de casa que morei quanto tinha
depositado no banco, nem que roupas vistam. Mas o mundo pode ser um pouco
melhor porque fui importante na vida de uma criança.”
(Autor
desconhecido)
Entendemos que as bases
para um ministério infantil deve ser o Evangelismo. Ou seja, alcançar vidas
para Jesus desde a infância, não deixando satanás chegar primeiro. Resgatá-las
da morte eterna, e apascentar os cordeiros de Jesus que fazem parte do seu
corpo, a Igreja de Cristo. É o rebanho de Deus que precisa ser: amado, reconhecido,
alimentado e guiado.
Para que tal verdade
ocorra, primordialmente, deve ganhá-la para Cristo, assim como está escrito em
Marcos 16.15: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a
todos”.
Devemos estar atentos
quanto à salvação destes pequeninos, pois não é da vontade de Deus que eles se percam.
As crianças precisam de
alguém que seja muito mais que um transmissor de conteúdos bíblicos todos os
domingos (Muito mais que professores), mas, sim, de pessoas que tenham um
coração pastoral, convocados por Deus para serem professores, prontos a ministrarem
na vida das crianças.
Em suma, percebemos a
grandeza que é o trabalhar com crianças, e, assim, podemos ver e sentir tal privilégio;
tal motivo de dá pelo fato de que as crianças são humildes e sinceras e é por
isso que Cristo manda que sejamos como as crianças para herdar o reino de Deus
(Mateus 18.2-4), sendo assim são fáceis de conduzi-las a Cristo.
Com isso, podemos
apontar algumas ideias para se trabalhar com estes pequeninos. Hoje em dia, com
o advento da informação, temos muita informação contida na internet, e isso nos
facilita em muito nosso trabalho de um modo geral. Isso é bem diferente da
realidade de quando éramos crianças. Mas uma coisa não mudou: a criatividade
humana. Deus nos fez mentes pensantes e, com isso, devemos ressaltar a
importância da criatividade.
Por conseguinte,
podemos utilizar o lúdico para trabalhar com crianças de todas as idades,
trazendo à sala de aula princípios da própria realidade dela. Isso não é
nenhuma realidade, pois Jesus já usava tal método de ensino aprendizagem há
muito tempo – assim, o Mestre criava suas parábolas e nos ensinam e nos
exortam. Assim, de igual forma, podemos usar de tal método cognitivo.
Portanto, como experiência
própria, indico tal método, ao qual muito me dá prazer em fazê-lo, e consigo
ver retribuído nos olhos de meus alunos, que é o Método de Contar Histórias.
Sou professora de Língua Portuguesa e Literatura, trabalhando com crianças e
adolescentes, e percebo que, em ambas as fases, interessam-se quando começo a
contar alguma história. Por isso, posso afirmar que, nem sempre, precisamos
comprar recursos caros ou ficarmos desesperados atrás de materiais diferentes
para contarmos uma história. Basta apenas usarmos a Pedagogia de Jesus, trabalhando
a criatividade e recursos/objetos que estão ao nosso redor.
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