Isaías é considerado o
“teólogo dos teólogos”, o “teólogo da promessa” e “profeta messiânico”. Em seu
livro, Isaías profetiza a respeito do povo de Deus, Israel e Judá, mas, também,
aponta para o messias – o Cristo.
Assim, Deus manifesta, de
forma surpreendente, Sua Glória e chama seu profeta. Com isso, Isaías é
convocado a pregar a um povo resistente, duro, onde somente alguns darão
ouvidos.
Ao nos depararmos, no entanto,
com este escrito do século XVIII a.C., percebemos o quão fiel e zeloso é nosso
Deus, ao cumprir o que prometera; muito tempo antes do próprio surgimento do
Messias, Deus já vinha revelando tal feito. Enfim, cremos no Deus que promete e
cumpre.
Entretanto, como profeta
messiânico, Isaías aponta para um futuro onde viria o libertador e salvador.
Assim, em alguns capítulos encontramos menção ao Messias, são eles:
ü Capítulo
9: o advento e o poder do Messias;
ü Capítulo
11: o reino do Messias é pacífico e próspero;
ü Capítulo
32: o reino de justiça – promessa messiânica;
ü Capítulo
32: a importância e profecia do reino de justiça, ao qual aponta diretamente
para o Messias.
ü Capítulo
35: aponta a Sua grandeza e glória;
ü Capítulo
42: Ele é citado como o Servo do Senhor;
ü Capítulo
49: o Servo do Senhor é a luz dos gentios;
ü Capítulo
52 e 53: o Servo Sofredor é o Messias;
ü Capítulo
61: a salvação é proclamada através do Messias; Cf. Lc 4:18,19 – Pregação em
Nazaré.
Em suma, a revelação messiânica
de Isaías influencia, e muito, em nossa visão da pessoa e missão de Jesus. Uma
vez que fortalece a premissa de que Deus abre os olhos de seus eleitos e, de
igual forma, endurece os corações daqueles que não o são. Por tal motivo, não
poderíamos dizer que as pessoas, no tempo de Cristo, foram pegos de surpresa,
desavisados, etc., uma vez que o próprio Deus já o revelara.
Notamos, assim, que os
doutores as leis possuíam os escritos do profeta Isaías, por exemplo; estes
meditavam nestas palavras, mas não enxergaram quando o Messias estivera frente
a frente com eles. No entanto, desejavam e esperavam, e ainda desejam e
esperam, um Messias de guerra, um líder, um rei – Cristo o foi, mas não no
âmbito carnal e terrestre, mas no âmbito espiritual, onde Seu reino não é desse
mundo.
Por conseguinte, ao nos
depararmos com o AT em geral, maravilhamo-nos com as promessas feitas por nosso
Deus, ao qual se cumprira na pessoa de Cristo Jesus, ao qual viera a este
mundo, fora perseguido, humilhado, desprezado e, assim, Ele levou sobre Si
todos os nossos pecados. O Deus encarnado, o qual pagara com sangue uma divida
que era toda nossa – o pecado que nos conduziria a morte.
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