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Qual é a importância da cruz e ressurreição de Cristo na missão da igreja?





À priori, devemos expor a importância da cruz e ressurreição de Cristo, pois sem a tal não teríamos chance de salvação. Desta forma, temos vida em Cristo e os versículos a seguir a confirma:

“... assim também é necessário que o filho do homem seja levantado, para que todo aquele que nele crer tenha a vida eterna. Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3:14-16 NVI)

Assim, fica-nos mais do que claro a importância de Sua morte e ressurreição, pois sem ela jamais poderíamos chegar ao Pai; antes: mortos em nossos pecados, não poderíamos viver; cegos, em nossas imundícias, impossível nos era enxergar o abismo ao qual estávamos prestes a cair; surdos, pela maldade que nos rodeava, não poderíamos ouvir Sua voz salvadora; mudos nossos lábios, já contaminado pela mentira que é o pecado, jamais poderíamos apregoar as boas novas às nações. Por fim, como um morto, que já está cego, surdo e mudo, pode gerar vida através do ide do Senhor? Impossível, muito menos alcançar a salvação.
Com isso, partindo do princípio: havendo em nós a regeneração na graça de Deus, o arrependimento e fé em Cristo, a justificação e adoção, estaremos aptos, em fim, para cumprir a ordenança divina - Seu maravilhoso “ide”. (Rm 3:23-25)

Como podemos resgatar essas doutrinas na fé e prática dos evangélicos?

Antes de respondermos a esta pergunta, poderemos ressaltar alguns detalhes peculiares: nós somos a igreja de Cristo aqui na terra e é nosso dever apregoar a palavra da verdade – que esta na bíblia. Assim, impulsionados por Seu Santo Espírito, trazermos mensagens de salvação e edificação de vidas.
Por outro lado, um clima bem diferente está a cercar a igreja. As palavras, que deveriam ser de salvação e perdão de pecados, morte e ressurreição de Cristo, sua vinda, Seu desejo e ordenanças, estão sendo brutalmente trocadas. Desta maneira, vem se levantando o “falso cristianismo” ou a “falsa igreja de Cristo”, na qual prega o que o Senhor não pregou, mas usando trechos de textos bíblicos, fora de seu contexto, criando heresias e falsas doutrinas. O “mundo”, com suas imundícias, estão na igreja e devemos ter olhos espirituais para enxerga-las e uma boca santificada para anunciar a falência do pecado. Contudo, nós temos o dever de alertar as vidas sobre tais práticas malignas e ensinar a palavra de vida, a que o Senhor deixou registrada em sua palavra.

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm 12:2 NVI)

Em suma, Cristo veio ao mundo, morreu por nossos pecados e ressuscitou. Não nos deixou órfãos, mas enviou seu Santo Espírito. Agora temos a ordenança divina de pegar a Sua santa doutrina. Não palavras bonitas, ou jargões imponentes, nem muito menos o que o povo quer ouvir.
Contudo, que uma onda de avivamento possa invadir nossas igrejas, como era no tempo dos primeiros cristãos, ao qual morriam pelo evangelho da verdade. Assim, que tal onda venha começar, primeiramente, em nós, para que possamos, dia após dia, fortalecidos, resistir e avançar em Cristo, pregando a palavra da salvação.
Em suma, uma passagem resume e completa muito bem tudo isso, e responde a pergunta feita, encontra-se em 2 Tm 4:2-5.

“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. Você, porém, seja moderado em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério”.



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