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Epístola de Paulo aos Gálatas




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Autor: Foi Paulo o autor desta carta à igreja que ficava na região da Galácia (Gl 1.1). Ele mencionou um grupo de auxiliares que tiveram alguma participação no envio da carta (Gl 1.2), mas o estilo e a teologia empregados demonstram que realmente Paulo foi o autor.


Data: A data aproximadamente foi entre os anos de 49-55 d.C. Porém, segundo muitos teólogos, os quais apoiam a sua opinião acerca da data específica desta carta de Paulo, sendo escrita à etnia dos gálatas do norte (região da Galácia e Frígia – At 18.23), em sua terceira viagem missionária, estando ele dois anos em Éfeso (At 19) ou enquanto viajava pela Macedônia em direção à Grécia, próximo ao fim de sua terceira viagem missionária (At 20.1-6; cf. 2 Co 2.13).


Propósito: Esta carta foi escrita para lidar com problemas específicos de determinadas igrejas. Assim, para se entender tal carta é necessário ter um conhecimento da situação a qual estava inserida tais igrejas e o que elas estavam enfrentando. Desta maneira, tal carta foi escrita para auxiliar os cristãos da Galácia a resistir aos falsos mestres que pregavam que só era salvo quem acrescentava à fé em Cristo o mérito humano da obediência à lei
  

Verdades Fundamentais:

  ü  A justificação diante de Deus ocorre exclusivamente pela fé.
  ü  A santificação na vida diária é operada pela fé, por meio do poder do Espírito.
  ü  Podemos confiar na mensagem de Paulo, de que a salvação é pela fé e não depende de obras.
  ü  O evangelho da salvação pela fé é ensinado ao longo de toda a Escritura.
  ü  O legalismo nos faz desviar de Cristo e nos leva ao fracasso e ao julgamento.
  ü  Libertar-se do legalismo é a liberdade de viver para Cristo por meio do Espírito.
  ü  A salvação eterna é exclusiva daqueles que creem no verdadeiro evangelho e vive de acordo com ele.

Tema:  A questão se os gentios deviam guardar a Lei de Moisés foi resolvida no concílio de Jerusalém. A decisão foi que eles eram salvos pela graça, mediante a fé, não de obras da Lei (Ef 2.8-9). Esta decisão, no entanto, não parecia satisfazer ao partido judaizante, o qual insistia em que, apesar de serem salvos pela fé, eles deviam, também, guardar a Lei de Moisés. Por fim, para restaurar esta igreja, Paulo escreveu esta carta, cujo tema é: a justificação e a santificação, não pelas obras da Lei, mas, sim, pela fé.

Local: Paulo, passando pela Galácia na segunda viagem missionária, foi detido por causa de enfermidade (At 16.16; Gl 4.13). foi bem recebido pelos gálatas e, assim, estabeleceu uma igreja ali (Gl 1.6; 4.14). Enquanto estava na Grécia, em sua terceira viagem missionária (At 20.2), recebeu a notícia que os gálatas haviam se sujeitado ao jugo da Lei. Isto levou-o a escrever a sua carta.

Motivo: Pouco depois de os gálatas terem aceitado o evangelho, surgiram alguns agitadores que atacaram o apóstolo Paulo pessoalmente (Gl 4.7) e estavam pregando uma forma distorcida de Cristianismo (Gl 1.6-7). O “outro evangelho” que eles pregavam exigia que os cristãos gentios fossem circuncidados, como um símbolo de comprometimento com a salvação por meio das obras da lei (Gl 6.12). esses indivíduos insistiam que os gálatas deveriam crer não apenas em Cristo para a salvação, mas também praticar a circuncisão (Gl 2.3-5; 5.2,6,11; 6.12-13,15). Ou seja, em outras palavras, tal carta fora escrita para:

ü Opor-se à influência dos mestres judaizantes que procuravam destruir a autoridade de Paulo.
ü  Refutar os seguintes erros que eles ensinavam:

1. Que a obediência à Lei misturada com a fé é necessária à salvação;

2. Que o cristão é aperfeiçoado guardando a Lei;

3.  Para restaurar os gálatas que haviam se desviado da verdade do evangelho.

Esboço

 I. Prefácio (1.1-5)
 II. Problema (1.2-10)
III. Relatos Históricos (1.11 – 2.21)
IV. Provas Teológicas (3.1 – 4.31)
V. Exortações Práticas (5.1 – 6.10)
VI. Posfácio (6.11 – 18)

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