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Teste – Evangelhos




1. Por que os Evangelhos são o centro das Escrituras Sagradas?

Conforme aprendemos em aula, os Evangelhos são o centro das Escrituras Sagradas, pois apresentam a revelação e o registro histórico do cumprimento da vinda do Messias, com foco em Seu nascimento (encarnação), obras, ensino, morte, ressurreição e ascensão. Por fim, apresentam a revelação de Jesus como o Redentor dos filhos de Deus, cumprindo, desta maneira, a maior de todas as promessas das Sagradas Escrituras – a Salvação.


2. Como cada um dos quatro Evangelhos apresenta a Jesus?

O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias Real, o Rei (o leão) – sendo escrito especialmente para o povo judeu – ênfase ao “reino dos céus”.
Já o Evangelho de Marcos apresenta Jesus como Messias, o Rei – Servo de Deus (o boi) – dando mais ênfase as obras de Cristo –  ênfase ao “reino de Deus”. Apresentado o Cristo aos romanos.
Por sua vez, o Evangelho de Lucas apresenta Jesus como Filho do Homem (homem) – ênfase para a humanidade de Cristo e seguindo uma ordem cronológica dos eventos de Cristo – sendo escrito a Teófilo - escrito primordialmente para o povo greco-romano. Enfatiza, também igual a Marcos, o “reino de Deus”.
E, por fim, mas não menos importante, o Evangelho de João apresenta Jesus como o princípio de todas as coisas. Aqui, Jesus é apontado como Filho de Deus (a águia) – ênfase a divindade de Cristo. Enfatiza o “reino”. Em suma, João apresenta Cristo à Igreja.
Por conseguinte, os quatro Evangelhos apontam para a boa nova de que o “Reino de Deus” é chegado na terra. E, também, apontam para Jesus como Rei, Profeta e Sacerdote.


3. Como os quatro Evangelhos, como um todo, apresentam a Jesus?

Os quatro Evangelhos, com um todo, apresentam a Jesus o Messias, o Cristo, o Redentor. Desta forma, através deles encontramos o testemunho escrito do cumprimento da maior de todas as promessas das Sagradas Escrituras, que existem para a revelação de Jesus como o Redentor dos filhos de Deus.


4. Qual foi o tema comum e central da pregação de João Batista, Jesus Cristo e dos Apóstolos?

O tema comum e central da pregação de João Batista foi “arrependei-vos ... ”. Enfatiza a superioridade de Jesus Cristo sobre os profetas e sobre ele mesmo ao declarar “já existia antes de mim... ”.
Por fim, João Batista reconhece a existência de Jesus antes de ele vir a existir, mesmo tendo ele nascido antes do Jesus encarnado.

5. Quais são os principais eventos e aspectos da vida de Jesus Cristo abordados nos Evangelhos, e qual é a razão destes serem abordados?

Os principais eventos e aspectos da vida de Jesus Cristo abordados nos Evangelhos são: Sobre a Pessoas do Cristo – Aquele o qual o AT anunciava e que nascera 100 % Homem e 100% Deus. Abordam o ministério de Cristo na terra, os ensinamentos do Mestre, milagres e maravilhas. E por fim, Sua Morte, Ressureição e Ascenção aos Céus – cumprindo o que Deus havia predito através dos profetas do AT, que o Cristo viria, morreria, ressuscitaria e subiria aos céus, a fim de trazer a salvação a seus eleitos.


6. Quais Evangelhos apresentam a genealogia de Jesus, e quais a principais características destas genealogias?

Podemos dizer que o Evangelho de Mateus dá maior ênfase às palavras de Jesus, dando ênfase também ao caráter real de Cristo – assim, encontramos descrita a cronologia real. Fazendo, desta feita, referência a Davi e Abraão como parte da linhagem de Jesus (Jesus como Filho de Davi). Enfim, A genealogia de Mateus é descendente.
Porém, outro que traz a genealogia de Jesus foi Lucas. Este, entretanto, é mais global - indo até Adão, porque tinha em mente os gentios – sendo mais e humana ou sacerdotal (Jesus como Filho do Homem). Por fim, a genealogia de Lucas é ascendente.


7. Por que Jesus realizou milagres (fundamente com passagens dos Evangelhos)?

Jesus realizou milagres afim de, através destas, declarar que Ele mesmo erro o Messias (e isto seria através de muitas outras incontestáveis evidências, os milagres). Desta feita, seu ministério haveria de ser acompanhado de uma gloriosa manifestação de sinais e maravilhas (Jo 1.50-51).


8. Por que Jesus morreu (fundamente com passagens dos Evangelhos)?

Antes mesmo da fundação do Mundo o Cristo deveria nascer, crescer e, enfim, morrer, afim de aplacar a ira de Deus contra a humanidade caída (Gn 3.15).
Declara, de forma belíssima, o apostolo João em seu evangelho tal realidade (Jo 1.1-18).
Em suma, por que Jesus deveria morrer? Primeiramente, só Deus poderia perdoar tal pecado que fora cometido pelo primeiro homem (Adão) no Éden. Porém, temos enfim um grande problema, pois Deus não morre, pois possui a eternidade. Assim, o Cristo deveria vir em forma de homem e morrer, porém, não poderia perder sua divindade (100 % Homem e 100% Deus).
Assim, as Escrituras apontam:

Convinha que o Cristo padecesse (Lc 24.25-27)
Ferido por nossas transgressões (Is 53.1-12)
Crucificado no Gólgota (Mt 27.33-44)
Entregou o espirito (Mt 27.45-56)
Verteu agua e sangue (Jo 19.31-37)
Baixaram o corpo da cruz (Mc 15.42-47)
Vos o matastes (At 2.22-27)


9. Porque devemos crer na ressurreição de Jesus (fundamente com passagens dos Evangelhos)?

A ressureição de Cristo é a pedra fundamental de nossa fé. E isto é tão verdade que o apostolo Paulo declarou: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé”. E o próprio Cristo nos disse que morreria e depois ressuscitaria (Mc 12.18-27; Lc 20.26-40). Ele declarou que estaria conosco (Mt 28.20).


10. O Reino de Deus já chegou, ou está para chegar (fundamente com passagens dos Evangelhos)?

Podemos responder sim e não, e como poderia ser isso? Bem, podemos destacar que a ênfase central do Novo Testamento é que Jesus veio para cumprir as profecias do Antigo Testamento; sendo assim, sua pessoa e obra o Reino de Deus tornou-se uma realidade presente.
Como fora citado anteriormente, a teologia do Reino de Deus apresenta o Reino de Deus como uma realidade presente (“Reino Já”) e uma realidade futura (“O Reino ainda não”).
Assim, as dimensões presente e futuro do Reino de Deus deve impactar o cumprimento da missão da igreja, pois podemos mensurar o reino por vim ao meditarmos na palavra de Deus – elementos escatológicos. E que este Reino Futuro venha nos trazer esperança, porque quando, verdadeiramente, a igreja discerne que a segunda vinda de Cristo está eminentemente próxima e que, realmente, necessitamos de um avivamento, de um despertamento espiritual, enfim, seguir os passos do Mestre e cumprindo Sua vontade (Mateus 28: 19,20).

 “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e grande glória”.
(Mateus 24:30).

Por fim, o Reino de Deus é a Sua ação na História. Sendo subdividido por:

Reino Presente: onde já é Jesus (Mt 6:10; Lc 19:11);
Reino Futuro – Escatológico: vindouro

Ou seja, o mistério do Reino de Deus já foi revelado, e o mistério é esse: o Reino de Deus já está presente, mas ainda não em sua plenitude – estágio intermediário (Deus atuando no Presente, intervindo através de Jesus). Embora que, com a vinda de Cristo, já tenhamos experimentado um pouco deste Reino Futuro.
Segundo Ladd, 101: O Reino de Deus é o governo dinâmico de Deus agindo ativamente em Jesus; é também um estado presente de bênção que pode ser desfrutado pelas pessoas que recebem a palavra de Jesus.
Assim, temos a Igreja como resultado do Reino de Deus, não sendo ela o reino, mas testifica dele. Ela, agora é chamada a dar testemunho do Reino se tornando seu instrumento e detentora de sua autoridade.
Encontramos, assim, o Deus do Reino:

O Deus que busca o perdido (Lc 15)
O Deus que convida para a sua presença (Mt 22.1ss).
O Deus que é Pai (Mt 6.10; Mt 13.43)
O Deus que julga (Mt 23.33; Mt 25.34,41).

Podemos, com isso, encontrar exemplos do Reino de Deus nos Evangelhos:

Era vindoura – Reino Futuro (escatológico);
Ética do Reino – padrão elevadíssimo de ética; ética radical (seu padrão é o próprio Deus): A ética do Reino é motivada pelas recompensas, ao mesmo tempo pela graça;
A presença do Reino (manifestação de uma pequena parte hoje do que será na glória).

Enfim, as parábolas, por exemplo, foram dadas aos discípulos a fim de crerem no que estavam vendo: os milagres, os sinais, etc., apontavam para o que Deus irá fazer no final da História – Reino Futuro (escatológico). Desta forma entendemos que: “O mistério do Reino é a vinda do Reino para a história como uma antecipação de sua manifestação apocalíptica” (Ladd, 128).

Contudo, no período intertestamentário, diversas vozes surgiram proclamando a esperança messiânica. Desta forma, João foi chamado para ser profeta – fora tido como o maior e último dos profetas: “Veio no deserto a palavra de Deus a João” (Lc 3.2).
Sua mensagem: “Arrependam-se porque Deus está prestes a intervir na história, trazendo o seu reino.”  Entendemos, com isso, que o Reino chegará de duas formas: juízo e salvação (Mt 3.11). E, como resposta temos o arrependimento demonstrado através do batismo.
Entretanto, não apenas nos evangelhos que encontramos ênfase ao Reino, mas a epístola aos Hebreus fala, também, que os poderes do mundo vindouro já estão sendo experimentados hoje – cura, libertação, regeneração, transformação de vidas, etc.

Em suma, O Reino de Deus é o domínio de Deus sobre a história, trazendo salvação e juízo através do seu Messias. Tendo, com isso a divisão de Reino Presente: “Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus” (Mt 12:28); e Reino Futuro - Escatológico: “É a vinda do Reino de Deus (Mt 6:10) ou seu aparecimento (Lc 19:11 que assinalará o fim da era presente e inaugurará a Era Vindoura” (Ladd, 61).




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